CBMAL

COMANDO GERAL, ASSOCIAçõES MILITARES E TROPA PARTICIPARAM DE AUDIêNCIA PúBLICA NA ALE

  • 04/08/17
  • 13:08

Na manhã da última quinta-feira, 03, o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, coronel Adriano Amaral, a Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL) junto às associações militares, ao movimento unificado dos militares de alagoas, à tropa da PM e CBM e do comando geral da PM compareceram a uma audiência pública, na Assembleia Legislativa Estadual.

A audiência foi sugerida por alguns dos deputados daquela casa para que fossem discutidos pontos acerca da mudança do estatuto dos policiais e bombeiros militares proposta pelo deputado Francisco Tenório. Para isso, os líderes das associações foram à Assembleia na última terça, 1º, conversaram com os deputados que decidiram convocar o comandos gerais e a tropa para esta audiência.

Os militares das duas forças compareceram em peso e tiveram a oportunidade de ouvir os líderes, comandantes e deputados presentes e se manifestarem, mostrando que as alterações propostas não são interessantes para a categoria.

 

Na ocasião, os comandantes gerais e presidentes da ABMAL, ASSOMAL, ASSMAL, ACS, ASPRA E ASSORPOBOM se posicionaram contra a emenda da forma que foi colocada. Entre os deputados, estiveram presentes Bruno Toledo, Galba Novais, Rodrigo Cunha, Jó Pereira, Tarcísio Freire e Francisco Tenório.

O próximo passo é aguardar que a emenda seja votada em redação final pela Assembleia Legislativa, esperar que não seja aprovada, mas que se for que seja vetada pelo governador.

“Caso seja aprovada pela ALE, nós vamos fazer gestão junto ao executivo para que ele vete esta emenda proposta da forma como está. Caso seja vetada, vamos trabalhar junto ao legislativo para que os deputados não derrubem o veto. Também vamos solicitar ao executivo que envie uma proposta para o legislativo que atenda os anseios da categoria”, explicou a tenente coronel Camila Paiva.

Os pontos discutidos e que são do interesse da tropa são aumentar o limite da compulsória para o feminino e sobre o ingresso, deixar a idade inicial de 18 anos na matrícula do curso de formação e a idade limite de 30 anos no ato da inscrição. Além disso, não alterar a parte do estatuto que trata da compulsória por tempo de serviço, suprimida na emenda proposta pelo deputado Francisco Tenório.

O comandante geral, em sua fala, referendou o condicionamento físico e a questão da idade para ingresso na corporação. “Nossa atividade é diferenciada e devemos respeitar a necessidade do ingresso do candidato na faixa etária pertinente ao desenvolvimento do serviço operacional, além de levar em conta aspectos de saúde que o serviço e a saúde ocupacional encontram”, falou o comandante acerca da idade para ingresso, um dos aspectos alterados pelo deputado Francisco Tenório na proposta de emenda.