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PROTOCOLO DE TESTE DE APTIDãO FíSICA NA áREA DE COMBATE A INCêNDIO é EXPERIMENTADO COM MILITARES DO GI

  • 07/11/19
  • 12:11

Procedimento faz parte de uma série de estudos para implementar treinamento físico específico por área operacional

Por cabo Stephany Domingos

 

Com a proposta do aprimoramento do teste de aptidão física dentro do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, o Centro de Treinamento Físico e Desporto (CTFID) está elaborando protocolos de testes para cada área operacional com a finalidade de observar se o bombeiro militar está em condições físicas de atuar na área na qual está inserido. Na manhã desta quinta-feira, 07, o CTFID iniciou a amostragem e avaliação com alguns militares que atuam na área de combate a incêndio.

Esta iniciativa partiu do Centro de Desporto através do capitão Diogo Andrade que produziu seu TCC do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais com base nos estudos realizados nos testes físicos na área de incêndio. Com isso, o capitão mensurou exercícios, equipamentos, pesagem de materiais e ganhos que a corporação e o serviço ganham com este tipo de aplicação.

Segundo o capitão Fernando Holanda, subcomandante do Grupamento de Incêndio, este treinamento está sendo realizado de maneira periódica e tem sido importante para condicionar o militar e para verificar se o combatente está em condições de desempenhar a função minimizando os riscos para a sua saúde. “É fundamental ter um bombeiro bem treinado e bem condicionado para atuar, e com este teste podemos ter uma noção real do que está bom, do que pode melhorar, além de encaminhar os bombeiros inaptos para tratamento de saúde”, disse o capitão.

O capitão Andrade, chefe do CTFID, explica que o objetivo é simular uma situação real de emergência, com isso os exercícios executados são baseados em estudos técnicos necessários para validar o treinamento. “Nossa ideia é ter um teste que seja fácil para montar e aplicar e que possa ser feito em toda a corporação. Estamos com uma parceria com um professor da UFAL para dar força ao estudo e assim existir a possibilidade dele ser apresentado para outras corporações”, explicou o capitão, enfatizando que também serão realizados treinos desse tipo nas áreas de resgate, salvamento aquático e busca e salvamento. Além disso, estes TAF’s não pontuam para promoção e servem como requisito de treinamento para os militares, contudo a intenção é aplicá-lo, futuramente, como TAF em conjunto com os testes já existentes.

É importante salientar que a Superintendência de Saúde da corporação está acompanhando todos os TAF’s, dando um suporte em situações em que o bombeiro militar passe mal ou precise de cuidados médicos.