Comandante geral do CBMAL, André Madeiro, se reuniu na última semana com os Corpos de Bombeiros dos dois Estados para tratar da atuação no bairro do Pinheiro
Por Thássia Santos
O comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, coronel André Madeiro, se reuniu na última semana com as corporações da Bahia e de Pernambuco para discutir o apoio numa atuação no bairro do Pinheiro, com suporte de efetivo e equipamentos operacionais, caso ocorra algum evento no local.
Na última segunda-feira (25), coronel André Madeiro se reuniu com o coronel Manoel Cunha, comandante geral do CBMPE, no Quartel do Comando Geral, em Recife. Na reunião, a comitiva alagoana apresentou dados sobre a situação do Pinheiro e a corporação de Pernambuco colocou-se à disposição, com a disponibilização de cães de salvamento e também de bombeiros especialistas em busca e resgate em estruturas colapsadas.
Já na quinta-feira (28), a comitiva do CBMAL reuniu-se com o coronel Francisco Telles, comandante geral do CBMBA e presidente da Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares (LIGABOM). “Naturalmente nos colocamos à disposição. Aquilo que for entendido como necessário, nós do Nordeste teremos condições de atender, seja com efetivo, viaturas e também com equipamentos. Precisaremos traçar um plano de emprego desses meios logísticos, e, havendo a necessidade, estaremos prontos para iniciar a operação”, disse o coronel, sugerindo que as questões do bairro entrassem na pauta da reunião da LIGABOM que ocorre esta semana, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro, e que fosse montado um plano integrado de chamada para um possível evento.
Segundo o comandante do CBMAL, coronel André Madeiro, embora Alagoas possua capacidade operacional para prestar a primeira resposta a um eventual acidente na localidade do Pinheiro, é sensato se organizar para qualquer ocorrência que necessite de uma continuidade no socorro da população. “Visitamos as corporações na busca por recursos humanos, cães de salvamento, equipamentos, para aumentarmos nosso poder operacional, e assim garantirmos a continuidade ao serviço caso venhamos a atuar no Pinheiro”, explicou o coronel, enfatizando que as duas corporações foram muito receptivas para atender o estado naquilo que for necessário.