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GAROTO REALIZA SONHO DE CONHECER O QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIROS

  • 14/01/16
  • 17:01

A tarde desta quinta-feira, 14, iniciou diferente no Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas devido a visita de um garoto que tem em seus olhos o amor pela profissão bombeiro militar e a vontade de ser um homem do fogo no futuro.

Felipe Maurício da Silva Bernardes tem 14 anos e mora em Santa Luzia do Norte com seus pais, Maria José e Maurício, e seus cinco irmãos. A família é muito humilde e vive da renda do sururu como muitas famílias da região em que vivem. Porém, mesmo tendo que trabalhar para ajudar a família, Felipe estuda e é um ótimo aluno. Ele estuda na Escola Municipal Santa Luzia de Siricuza e iniciará o 9º ano assim que as aulas retornarem.

Sua família sai de casa às 0h para a lagoa, no município em que moram, e retornam às 7h. Então eles fazem o trabalho de entrar na lagoa, tirar o sururu da lama, lavar, catar, cozinhar, embalar e fazer a entrega. Cada lata que pegam equivale a R$1,00 e cada quilograma vendido já ensacado custa R$5,00. E é assim que a família se mantem. Então após o serviço, Felipe ainda descansa, estuda e vai para a escola. Sua vida é puxada, mas ele não reclama e faz tudo que pode para ajudar os pais, que para eles, é o orgulho da família.

A iniciativa de marcar uma visita ao quartel foi do amigo da família Bruno Rafael que em um contato e outro, conseguiu marcar um encontro com o tenente coronel Burity. Então lá estava Felipe, tímido, calado, porém com os olhos em brasas, encantado por estar realizando o sonho de conhecer a corporação que ele mais ama e que diz que trabalhará um dia.

Durante a visita, Felipe foi recepcionado pelo comandante geral da corporação, coronel Adriano Amaral, que se colocou a disposição para ajuda-lo no que precisasse. Para o comandante, receber pessoas como Felipe faz do Corpo de Bombeiros o que ele é, uma instituição tão amada e respeitada.

Em seguida o tenente coronel Burity realizou oficinas com Felipe de combate a incêndio e de altura com a auto bomba escada. Felipe correu, colocou o uniforme de incêndio, segurou e sentiu a força de uma mangueira pressurizada e manuseou o desencarcerador. Durante o seu dia de bombeiro militar, Felipe não tirava o sorriso do rosto e no final, afirmou com ainda mais certeza: “serei bombeiro quando crescer”, disse.

 


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