A fiscalização teve o propósito de garantir a segurança de comunidade indígena que habita a região da Mata da Cafurna
Por Ulisses Abílio - estagiário
Na última semana, a barragem de Cafurna, em Palmeira dos Índios, interior do estado de Alagoas, passou por fiscalização e inspeção. A pedido da Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios, militares do posto do 7° Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, localizado no município, acompanharam a vistoria. Por mais que a barragem não esteja na lista de barragens que devem ter prioridade na fiscalização, organizada pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Ibama alerta sobre a preocupação quanto ao seu rompimento, que, segundo o instituto, tem o maior risco de rompimento entre as barragens do Estado.
Atualmente, a barragem está desativada, mas segundo a prefeitura, desde que fora construída há 80 anos, até a década de 1970 era usada para abastecer a cidade de Palmeira dos Índios. Conforme a Funai, a região é habitada por cinco mil indígenas da comunidade Xucuri-Kariri. Segundo o Ibama, caso haja o rompimento, cerca de 150 famílias indígenas serão afetadas e pode atingir a cidade de Palmeira dos Índios em menor gravidade.
Segundo o tenente coronel Aluysio Wanderley, comandante do 7° Grupamento, após a limpeza da relva da barragem e verificação da equipe de engenheiros, a Defesa Civil de Palmeira dos Índios certificou a segurança da barragem de Cafurna. Funcionários da Prefeitura estão empenhados na reparação de pequenos buracos da barragem.
