Bombeiros, estudantes e ex-Golfinhos trabalharão durante três semanas com 500 crianças
Geovana Nascimento, ex-Golfinho voluntária.
Por Jade Katlen - estagiária
O Projeto Golfinho já caminha para o fim da sua primeira semana com muito aprendizado e diversão. Todavia, essa iniciativa não seria possível sem o trabalho dos voluntários. Essas pessoas se preparam meses antes do início, se dedicam com muito amor às crianças durante o projeto e no fim recebem como recompensa a consciência de que salvaram vidas através da propagação de conhecimento preventivo. E ainda se divertiram no processo.
Além dos estagiários de educação físicas de faculdades locais, uma das novidades do projeto no ano de 2018 é a participação de ex-Golfinhos, como Geovana Nascimento, compondo a equipe de voluntários.
“Eu vim para passar minha experiência pra eles porque participei por 5 anos e aprendi muita coisa no Golfinho que uso até hoje. É importante para todo mundo o que se aprende no projeto. A gente aprende aqui e coloca pra fora, repassamos para os outros, eu mesma estou de volta aqui hoje como instrutora, é uma experiência muito legal”, declarou Geovana Nascimento, de 18 anos.
“Fizeram a inclusão dela com 13 anos, por causa da deficiência motora. O Projeto Golfinho a absorveu de uma forma, que ela até sonha com isso e está feliz da vida por voltar e encontrar os amigos. Quando era menor, eles a carregavam no braço e davam todo o apoio, é um projeto de inclusão social”, salientou George Nascimento, pai de Geovana.
A cabo Elaine é bombeira voluntária do Golfinho e diz que ama trabalhar com os pequenos. “Aprendo bastante com eles, aqui vêm crianças de todos os tipos, de vários níveis sociais, crianças especiais, de abrigo, de situação de rua. É cansativo, mas compensa. Já encontrei Golfinho na rua que salvou o irmão, outro salvou uma tartaruga, eles são agentes multiplicadores na sociedade”, explicou. Os dois filhos de Elaine são ex-Golfinhos, um está trabalhando como voluntário e a outra passou no concurso para ser bombeira.
A capitã Shirlane apesar de já estar na reserva remunerada não deixa de ir ao Golfinho há 12 anos, “como estou há muito tempo com eles é difícil desvincular, par mim é uma satisfação muito grande, e quero vir novamente na edição que vem”.